"Em seis anos, a doação de órgãos no Brasil cresceu cerca de 90%, segundo dados do Ministério da Saúde."
Em seis anos, a doação de órgãos no Brasil cresceu cerca de 90%, segundo dados do Ministério da Saúde. Em 2008, o número de doadores era de 1.350. Já em 2013, o número passou para 2.562. Isto se deve a maior conhecimento sobre o tema e a comunicação sobre o desejo de ser doador aos familiares.
A vontade em ser doador deve ser expressa ainda em vida, pois a declaração que antes existia na carteira de identidade não tem mais validade. Desta forma todos os anos diversas campanhas são lançadas com o intuito de aumentar a adesão das famílias à doação de órgãos, uma vez que são responsáveis pela decisão de doar.
No Hospital Ana Nery, além de acolher e orientar os familiares no processo de doação de órgãos o trabalho da equipe da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) está voltado para ampliar o conhecimento que os colaboradores e comunidade tem sobre a doação. Estão entre as principais dúvidas:
- Quero ser doador, como devo proceder?
Não é necessário deixar nada por escrito para doar, mas é necessário comunicar a sua família essa vontade de ser doador. É a família que irá autorizar por escrito a concretização de sua vontade.
- Quem pode doar?
Qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos, para tanto não pode ser portadora de doenças transmissíveis como AIDS, infecções graves ou câncer generalizado.
- O que é morte encefálica?
É a interrupção irreversível das atividades cerebrais, causada mais frequentemente por traumatismo craniano, tumor ou derrame. Como o cérebro comanda todas as atividades do corpo, quando este morre, significa a morte do indivíduo.
- Quais e quantas partes do corpo humano podem ser doadas para transplantes?
Os rins, pulmões, córneas, válvulas cardíacas, coração, pâncreas e fígado são frequentemente doados. Além destes, temos a doação de intestino delgado, pele e ossos.
Sheryl Andreatta – Psicóloga no Hospital Ana Nery